Relacionamentos: A chave para o topo da montanha

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Nada acontece por acaso e é claro que o desejo de união com outra pessoa também não seria algo aleatório em nossa jornada terrestre. Além da função óbvia e básica de reprodução e sobrevivência da espécie, são nos relacionamentos que temos uma oportunidade incrível de enxergar partes nossas que ainda não foram integradas, emoções que precisam ser transmutadas, temas que ainda causam resistência à nossa alma e, com todo esse conhecimento, manifestar nossos sonhos muito mais rápido.

Sexo nada mais é do que o desejo de união, de ser uma só carne, além da parte que envolve o prazer e todos os hormônios que são liberados. Por que escolhemos nos unir com algumas pessoas e não com outras?

Por que algumas pessoas despertam um desejo quase irresistível, enquanto outras são completamente indiferentes ao nosso desejo? A ciência explica isso com feromônios, a química que acontece e não pode ser vista. Mas, nesse caso, o que explicaria a falta de desejo depois de um tempo, se os feromônios não mudaram?

Do ponto de vista espiritual, atraímos e nos sentimos atraídos por pessoas que têm os mesmos “traumas”, emoções e aspectos reprimidos, além de aspectos que se complementam, criando a polaridade negativa (feminino) – positiva (masculino), que vai além do sexo e gênero. Isso aborda temas mais profundos, como a dominância de energia reativa ou ativa, analítica ou intuitiva, competitiva ou colaborativa, racional ou emocional, entre outros.

Espelhos para o que está escondido

Considerando que o objetivo principal de toda espécie é o desenvolvimento e a evolução, garantindo que as próximas gerações sobrevivam e também prosperem, os relacionamentos são uma forma de assegurar que, nesse processo de evolução, temas psicológicos e emocionais sejam trabalhados e melhorados para que o objetivo seja atingido.

Um relacionamento é um processo de alquimia onde, através da interação e engajamento de duas almas, é possível reconhecer dores e traumas geracionais que ambos carregam em sua linha de ancestralidade, para que sejam transmutados através do amor incondicional e, assim, não sejam transmitidos para as futuras gerações.

Temas como abuso de poder, desrespeito a limites, escassez, preconceito, insegurança, violência, e as feridas emocionais mais básicas dos seres humanos, como rejeição, abandono, injustiça, traição e humilhação, vêm à tona nos relacionamentos em diversos graus de gravidade, dependendo do nível em que esses temas foram compartilhados ao longo da linhagem familiar.

Apenas através de um relacionamento consciente, onde ambos entendem que o relacionamento não é apenas um espaço de prazer e conforto, mas também um lugar seguro para transmutar através do diálogo, do respeito e da presença, é possível reduzir e até mesmo eliminar esses temas que a nossa espécie vem carregando por gerações e criar uma nova Terra.

“Não atire no mensageiro”

Com uma abordagem voltada para a autorresponsabilidade e auto-observação, é importante entender que as emoções que vêm à tona durante as dinâmicas do seu relacionamento são suas, e que a outra pessoa está ali apenas com uma lanterna, ajudando a enxergar algo que você ainda não tinha conhecimento.

Eu gosto muito de usar as 4 leis do espelho para situações assim:

Lei 1 – Tudo o que me incomoda, irrita ou que eu quero mudar no outro está dentro de mim e eu não aceito.

Lei 2 – Tudo o que o outro me critica ou julga e que me incomoda está reprimido em mim e é necessário amar de forma incondicional.

Lei 3 – Tudo o que eu gosto ou amo no outro também está dentro de mim, às vezes sem ser percebido.

Lei 4 – Tudo o que o outro me critica, julga ou quer mudar em mim, mas não me afeta, pertence a ele.

Com clareza sobre como essas dinâmicas se formam em nossos relacionamentos, é muito mais fácil não levar para o pessoal e ter uma vida mais leve e cheia de amor.


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Exemplo 1:

Seu parceiro reclama que você é muito emocional, ingrata e exige demais dele.

Se esses aspectos o incomodam, provavelmente são características que existem dentro dele e que ele está reprimindo e projetando em você. Provavelmente, ele não teve espaço para que suas emoções fossem validadas na infância; afinal, por gerações, os homens eram proibidos de chorar e expressar qualquer emoção diferente de raiva e orgulho.

Ele provavelmente não teve suas necessidades básicas, sejam elas físicas ou emocionais, validadas e atendidas, e ouviu dos pais ou das pessoas que cuidaram dele na infância que estava pedindo demais e que era ingrato por isso.

Durante toda a vida, ele pode ter se sentido cobrado demais por todos e por si mesmo, nunca se sentindo bom o suficiente. Portanto, em qualquer interação onde você pede algo a ele, ele pode se recordar de toda a cobrança que teve que suportar ao longo da vida.

E aqui está o ponto: se quando ele diz que você é muito emocional, ingrata e exige demais dele, isso te incomoda, você provavelmente também experienciou tudo isso na sua infância.

E é isso que atraiu vocês dois, para que, através do amor, possam se curar.

Exemplo 2:

Sua parceira reclama que você é ausente, que não a prioriza e que não atende às necessidades dela.

Se isso a incomoda, provavelmente são aspectos que existem dentro dela e que ela está reprimindo e projetando em você. Provavelmente, ela não teve a presença e o suporte de pessoas que cuidaram dela quando era criança e adolescente.

Ela pode não ter se sentido priorizada pelos pais durante seu crescimento e sempre teve que priorizar outras pessoas para se sentir amada e apreciada.

Provavelmente, suas necessidades básicas, sejam elas físicas ou emocionais, não foram validadas e atendidas, e ela não sabe como fazer isso por si mesma.

Se você se incomoda quando ela reclama que você é ausente, que não a prioriza e que não atende às necessidades dela, você provavelmente também experienciou tudo isso na sua infância.

E é isso que atraiu vocês dois, para que, através do amor, possam se curar e evoluir.

Dois é melhor do que um

O processo de expansão da consciência começa com o indivíduo, e não é possível dar algo que você não recebeu. Logo, para chegar ao nível de conseguir dar amor incondicional a alguém, primeiro você precisa aprender a dar amor incondicional a si mesma(o).

Por isso, ferramentas terapêuticas que estimulam a autoestima, a integração da sombra e a cura da criança interior são tão importantes. Quando você enche seu copo, fica muito mais fácil, simples e prazeroso transbordar amor para as pessoas ao seu redor, especialmente para seu parceiro e futuras gerações.

Quando vemos o outro como uma extensão de nós mesmos, podemos oferecer ao outro aquilo que não recebemos na infância e adolescência e, assim, iniciar um processo lindo de cura e ascensão.

Se seu parceiro não tinha liberdade e se sentia forçado a fazer coisas que não queria, dê a ele liberdade.

Se sua parceira não se sente boa o suficiente por ter tido pais extremamente críticos, dê a ela validação.

Se seu parceiro teve que reprimir suas emoções, ofereça a ele um lugar seguro e respeitoso para que possa expressá-las.

Se sua parceira não teve seus limites respeitados, respeite os limites dela.

Ao entender as dores do outro através do diálogo e do respeito, é muito mais fácil conduzir um relacionamento com amor, perdão e compaixão.

O outro como uma janela para sua própria alma

Ao amar alguém, você ama uma parte de si mesmo e consegue experienciar um amor que vai além da carne e da mente. Você vivencia um amor espiritual onde alquimia e magia se transformam no novo normal.

Todos os seus chakras são ativados e o nível de prazer é potencializado.

A união de duas pessoas conscientes é algo muito poderoso e contagia todas as pessoas ao seu redor.

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Atração por polaridade

Conforme o casal, através da expansão da consciência e do amor, cura as dores e traumas do passado e integra e transmuta seus aspectos e emoções que até então estavam reprimidos, a atração começa a se dar por polaridade.

Você se sente atraído pelo outro por aquilo que você não tem ou tem em menor quantidade do ponto de vista energético.

Ao experienciar a vida na Terra, vivenciamos a separação e a dualidade: Polo negativo (Yin) e Polo positivo (Yang). Tudo é dual; então, em um relacionamento, uma das pessoas terá mais energia de um dos polos, e a outra terá mais energia do outro polo, e a partir daí ocorre a atração.

Alguém será mais receptivo e alguém será mais ativo.

Alguém será mais criativo e alguém será mais racional e analítico, e assim por diante.

Alguém será mais feminino e alguém será mais masculino.

Casais homossexuais também estão sujeitos à Lei da Polaridade, mesmo tendo corpos do mesmo sexo.

Algo muito importante a ser pontuado é que cada indivíduo possui a dualidade em si mesmo.

Cada indivíduo tem total liberdade para decidir que polo vai escolher ser dentro do relacionamento, mas considerar o corpo biológico é muito relevante para essa escolha.

O corpo da mulher é naturalmente beneficiado quando ela escolhe deixar sua energia dominante no polo negativo, com os aspectos do feminino e da recepção. O órgão reprodutor feminino foi feito para receber o órgão masculino, o corpo feminino e os hormônios produzidos por ele foram feitos para esperar a gestação, e o cérebro feminino foi desenvolvido melhor para criatividade e intuição.

Enquanto o corpo masculino é naturalmente beneficiado quando o homem escolhe deixar sua energia dominante no polo positivo, com os aspectos do masculino e da ação. O órgão masculino endurece, penetra e age, o corpo masculino e os hormônios produzidos por ele foram feitos para o desenvolvimento de músculos, para ser forte, proteger e prover, e o cérebro masculino foi desenvolvido para solução de problemas com a razão e baseado em fatos.

É possível observar que pessoas que escolhem ir contra a biologia do corpo e decidir ter mais dominância da energia do polo oposto enfrentam efeitos muito danosos para a saúde física, emocional e mental.

Homens que escolhem conscientemente ou inconscientemente manter sua energia dominante no polo feminino têm problemas com vícios, disfunções no órgão sexual, aumento de peso e depressão.

Mulheres que escolhem conscientemente ou inconscientemente manter sua energia dominante no polo masculino enfrentam problemas como neuroses, ansiedade, problemas de fertilidade, envelhecimento precoce e doenças nos órgãos sexuais.

Não existe certo ou errado, mas sim conhecimento e o que escolhemos fazer com ele.

Meu Antes e Depois

Compartilhando um pouco da minha experiência pessoal, eu era uma mulher muito masculina. Mulheres masculinas são muitas vezes criadas por uma sociedade que nos faz acreditar que homens e mulheres são iguais e por não ter acesso a um dos aspectos mais importantes para estar no polo feminino: a confiança.

Quando você vem de uma linhagem ancestral onde confiar no mundo, nos outros e nos homens não é difundido e praticado, você nasce e cresce entendendo que precisa agir, que não pode contar com ninguém, que não pode confiar em ninguém, que precisa ser independente, que a realidade é uma constante competição, e que suas emoções e vulnerabilidades são ferramentas que serão usadas contra você. Você não tem outra opção a não ser ir para o polo masculino para sobreviver a um mundo masculino.

Eu passei uma boa parte da minha vida vivendo e manifestando minha realidade a partir do polo masculino, mas os resultados sempre vinham acompanhados de muita exaustão. Eu atraía homens femininos que não me passavam segurança, que queriam que eu fosse uma espécie de mãe para eles, e vivia em competição com homens masculinos. Por mais que eu conseguisse manifestar meus sonhos, sempre era através de muito esforço, e quando os manifestava, não conseguia relaxar, me divertir e aproveitar. Meu feminino estava completamente esquecido.

Se você é homem e, de alguma forma, se identificou com este texto, saiba que você pode também ter o seu feminino esquecido. Lembre-se de que todo indivíduo tem os dois aspectos da dualidade, e se você reprime um dos aspectos em você, naturalmente terá problemas também, principalmente nos seus relacionamentos.

Depois que me reconectei com meu feminino, minha vida mudou drasticamente. A vida tem sido muito mais gostosa, leve e divertida; minha criatividade aumentou exponencialmente, e me sinto mais jovem. As pessoas acreditam que sou 10 anos mais jovem do que minha idade real e meu relacionamento com Deus se fortaleceu de uma forma que eu nunca tinha experienciado antes.

Meu relacionamento com os homens mudou muito também. Sou um repelente de homens femininos; eles nem conseguem chegar perto de mim, e homens masculinos me tratam como a deusa que sou, querendo cuidar de mim, atender aos meus desejos, me proteger e prover na minha vida.

Mas tudo isso só é possível porque aprendi a confiar: confiar em Deus, confiar em mim mesma e confiar nos outros.


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E deixe suas dúvidas nos comentários.

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