A origem do controle, poder e violência.

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Durante minha estadia na cidade maravilhosa do Rio de Janeiro, a cidade brasileira mais conhecida no mundo, primeira cidade do planeta a ser incluída na lista da Unesco como Patrimônio Mundial por suas praias, clima e beleza natural, entre as montanhas e o mar, que recebe milhares de turistas a cada ano é impossível não notar e ser alertada pela população sobre a violência pulsante que existe devido o conflito entre policiais, os diferentes grupos de tráfico de drogas e diferentes grupos de milícia.

A espiritualidade é muitas vezes vista como sinônimo de “boas vibrações”, negligenciando os aspectos mais sombrios das emoções e ações humanas que resultam de nossas sombras individuais e coletivas. Estas são as partes de nós mesmos que preferimos não reconhecer, projetando-as no mundo externo até estarmos prontos para confrontá-las e integrá-las. No entanto, o poder, o controle e o uso da violência, seja ela emocional, psicológica ou física, são respostas à competitividade, à insegurança e ao medo.

Quando os indivíduos se sentem ameaçados ou inadequados, podem recorrer à afirmação de poder e controle sobre os outros como forma de se protegerem ou de afirmarem domínio. Isso muitas vezes leva a um ciclo de violência e agressão, perpetuando um ciclo vicioso de danos e sofrimento. No entanto, o verdadeiro empoderamento vem de dentro, através da autoconsciência, da aceitação e do cultivo da força interior e da resiliência.


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Compreender as raízes da dinâmica do poder e da violência requer um mergulho nas profundezas da psicologia humana e das estruturas sociais. Envolve explorar os medos e inseguranças subjacentes que levam os indivíduos a buscar controle e domínio sobre os outros. Ao lançar luz sobre estes aspectos obscuros da nossa natureza, podemos começar a curá-los e transformá-los, abrindo caminho para uma maior harmonia e compaixão nas nossas relações e comunidades.

Libertar-se do ciclo de violência exige um esforço coletivo para desmantelar sistemas de opressão e criar espaços onde todos os indivíduos se sintam valorizados, respeitados e seguros.

Andrea Piacquadio

O caminho para o empoderamento

A jornada em direção à paz e ao empoderamento começa com o reconhecimento e a aceitação de todo o espectro da experiência humana, incluindo as nossas sombras. Ao confrontar os nossos demônios interiores com coragem e compaixão, podemos transcender o ciclo de violência e construir um mundo mais justo, equitativo e compassivo para as gerações futuras.

Aquilo que não queremos confrontar dentro de nós mesmos é muitas vezes projetado no mundo exterior, até que tenhamos a coragem de enfrentá-lo e integrá-lo.

O desejo pelo poder, o anseio pelo controle e o recurso à violência, sejam eles emocionais, psicológicos ou físicos, surgem como respostas aos impulsos competitivos, à insegurança e ao medo que habitam em nossa psique. Essas manifestações sombrias emergem quando nos sentimos ameaçados, vulneráveis ​​ou impotentes, tornando-se uma forma distorcida de buscar segurança e proteção em um mundo incerto e muitas vezes hostil.

No entanto, a busca pelo poder descontrolado e o uso da violência como ferramenta de domínio apenas perpetuam um ciclo de dor e sofrimento, tanto para o indivíduo quanto para a sociedade como um todo. A verdadeira transformação só pode ocorrer quando confrontamos nossas próprias sombras e encontramos maneiras mais compassivas e construtivas de lidar com nossos medos e inseguranças.

Todos somos vulneráveis e imperfeitos

Ao reconhecer e aceitar nossas próprias vulnerabilidades e imperfeições, podemos começar a cultivar uma compreensão mais profunda de nós mesmos e dos outros. A empatia e a compaixão se tornam então ferramentas poderosas para dissolver as barreiras que nos separam e construir pontes de entendimento mútuo.

A jornada rumo à paz interior e exterior requer coragem e autenticidade. Devemos estar dispostos a explorar os recessos mais sombrios de nossa psique e confrontar as partes de nós mesmos que preferimos ignorar. Somente então podemos começar a desfazer os padrões de controle e violência que nos mantêm aprisionados, abrindo caminho para uma existência mais plena e significativa.

Nesse caminho de autodescoberta e transformação, é essencial cultivar um profundo respeito pela dignidade e pela humanidade de todos os seres. Somente quando reconhecemos nossa interconexão fundamental e honramos a sacralidade de toda vida podemos verdadeiramente transcender as divisões que nos separam e criar um mundo mais pacífico e harmonioso para todos.

Como o fortalecimento da mente cria um mundo mais pacifico?

A expressão da dominação só acontece em pessoas que tem medo e são inseguras. Pessoas que não são baseadas no medo não precisam expressar dominação.

Ao expressar a ideia de tentar dominar, isso significa que você não acredita que realmente tem algum poder. Se você realmente soubesse que tem poder, qual seria o ponto de dominar?

Se você sabe que com o uso da sua mente você já é tão poderoso quanto precisa ser para criar qualquer realidade que preferir. Qual é o ponto de dominar?

Se você tem que dominar, está dizendo que é impotente. Quem busca na dominação a resposta para seu medo e insegurança na verdade está dizendo:
“Não tenho outra maneira de criar o que prefiro além de tentar controlar o mundo e as outras pessoas e forçá-las a essa ideia que faz eu me sentir seguro.

Se não você não tem os instrumentos para entrar em contato com seu próprio empoderamento, fortalecendo a sua mente e seu estado de cocriador da sua realidade, você se sente impotente, inseguro e vulnerável, por isso que fortalecer a sua mente, ter controle sobre os seus pensamentos e perspectivas do mundo é o que vai te proporcionar a real sensação de poder e à paz interior e exterior.

Imagem da capa: Christophe Simon

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